Trata-se de um texto curto que fiz há muito sobre algo que vinha - ainda vem - me incomodando sobremodo.
VALORES X OSTENTAÇÃO
03/2013
VALORES X OSTENTAÇÃO
03/2013
Costumo sempre lembrar que os nossos valores, ou pelo menos os da maioria, a cada dia que se passa estão mais invertidos. As pessoas deixam de valer o que são ou o que podem oferecer de bem a sociedade para valerem o que elas têm em valores financeiros. Isso é um absurdo!
Nota-se essa infeliz observação, mais forte, na senda midiática e "mentalmente louca" da ostentação, onde "zumbis" guiados pela "libertinagem" de alguns veículos de comunicações começam a repetir hábitos, que de longe, são contrários à boa convivência humana.
Essa ostentação, tão clamada pelos veículos de comunicações, representa o contrário da humildade e o que existe de mais arrogante e "amostrado" na sociedade, ao ponto de inúmeros jovens, ainda em formação, exaltarem o dinheiro como se fosse um "Deus" e o gasto desmedido como se fosse a coisa mais linda do mundo.
Ainda, assim, esse famigerado costume de propagar a ostentação diminui por demais a autoestima das pessoas que não auferem renda suficiente para desfilar como quem a tem, ou mesmo incuti em mentes "doentes" a obrigação de fazer o possível ou impossível, legal ou ilegal, para mostrarem aos outros que vivem financeiramente bem, isto é, ostentando sem ter condições.
Verdadeiros dublês de rico!
Esse sentimento, proveniente de uma sociedade que vive um capitalismo doente e desregrado, abandona o sentir-se bem, para, somente, parecer que está bem. E, por outro lado, essa necessidade de parecer está bem, quando frustrada, faz nascer o sentimento de impotência, principal causador do mal do século: a DEPRESSÃO.
E nessa batuta, voluntária ou involuntariamente, os valores de toda, ou quase toda sociedade, vão invertendo-se ao ponto de tornar a humildade um defeito e a ostentação uma qualidade. Erro casso!
Que abramos os olhos bem abertos!
Para melhor observar, cito uma canção/"poesia" Plaquê de 100 do compositor/"poeta" MC guimê (Risos)
"Contando os plaque de 100, dentro de um Citroën,
Ai nois convida, porque sabe que elas vêm.
De transporte nois tá bem, de Hornet ou 1100,
Kawasaky,tem Bandit, RR tem também.
A noite chegou, e nois partiu pro Baile funk,
E como de costume, toca a nave no rasante
De Sonata, de Azera, as mais gata sempre pira
Com os brilho das jóias no corpo de longe elas mira,
Da até piripaque do Chaves onde nois por perto passa,
Onde tem fervo tem nois, onde tem fogo há fumaça"
Ai nois convida, porque sabe que elas vêm.
De transporte nois tá bem, de Hornet ou 1100,
Kawasaky,tem Bandit, RR tem também.
A noite chegou, e nois partiu pro Baile funk,
E como de costume, toca a nave no rasante
De Sonata, de Azera, as mais gata sempre pira
Com os brilho das jóias no corpo de longe elas mira,
Da até piripaque do Chaves onde nois por perto passa,
Onde tem fervo tem nois, onde tem fogo há fumaça"
JORGE LEANDRO CARVALHO GÓIS
Advogado - Pós Graduando em Ciências Criminais
Advogado - Pós Graduando em Ciências Criminais
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