Outro Cordel baseado em fatos reais.
O nome foi da personagem foi meu estranho: "Fâne", todavia cuidei de escolher um nome que ninguém possuía, creio eu [risos], justamente para desnaturar e não calhar a pecha de inspirador em ninguém conhecido...
Neste caso usei mínima liberdade poética. Narrei quase que de modo fiel os fatos.
O nome foi da personagem foi meu estranho: "Fâne", todavia cuidei de escolher um nome que ninguém possuía, creio eu [risos], justamente para desnaturar e não calhar a pecha de inspirador em ninguém conhecido...
Neste caso usei mínima liberdade poética. Narrei quase que de modo fiel os fatos.
Leiam!!
O SMARTPHONE DA “FÂNE"
Leandro Góis - Itabaiana/SE, 08 de Julho de 2015 – 19h:05
No mundo em que vivemos
Sobretudo atualmente
Houve grande crescimento
Da comunicação de sua gente
Fazendo o longe se aproximar
O perto se distanciar
E o próximo ficar ausente
Acontece que o uso
De toda tecnologia
Como tudo em nossa vida
Deve ser em moderada quantia
Principalmente da comunicação
Que cuida da aproximação
E o abuso distancia
O “causo” narrado
É da sua interferência
Quando não existe limite
Ou talvez inteligência
Pra usar com moderação
Proporcionando aproximação
E não aguda dependência
“Fâne” era uma menina
E do interior era natural
Com vida muito simples
Sem costumes de capital
Tudo em sua mocidade
Era na humildade
E na forma tradicional
Teve poucos namorados
Tinha “prisão domiciliar”
Não podendo sair à rua
Pro povo não comentar
De toda sua beleza
Típica de realeza
diferente as do lugar
Tudo em sua vida
Logo ganhou dimensão
Ainda bem novinha
Fez grande comemoração
No ato do seu casamento
Maior acontecimento
De toda aquela região!
Do seu lugarejo
Foi logo se afastar
E “pruma” cidade grande
Cuidou de se mudar
Emprego encontrou
Família também montou
E tudo cuidou de se ajeitar
Sua vida era perfeita
Repleta de alegria
Tudo em sua casa
Tinha boa energia
Não existia maldade
E sim positividade
Era assim que acontecia!
Ocorre que o destino
Ou talvez sua vontade
Carência, sua natureza
Ou Talvez a vaidade
Cuidou de aprontar
E com um ato tudo mudar
Uma vida de felicidade
Sem gostar de Celulares
Com maiores funções
Só utilizava o aparelho
Pra fazer suas ligações
Ocorre que um dia
Decidiu que compraria
Um com várias soluções
A compra do aparelho
É na normalidade
Muita gente utiliza
Sem causar novidade
Usa com moderação
E coloca sua razão
No lugar da vaidade!
Ocorre que nesse caso
Ao Smartphone adquirir
Foi grande a mudança
Sua vida vindo a ruir
pela grande dependência
E a falta de prudência
Do modo de se conduzir
Cuidou de se inscrever
No “instagran” e no “Wattsap”
“Facebook” e no “Imo”
também no aplicativo “Zap”
No Twitter conta criou
O “Waze” te localizou
E instalou o poderoso “Skype”
A partir deste momento
Seu marido estranhava
E “zuada” de passarinho
Pensava que escutava
Mas na verdade o que ocorria
Era que toda aquela agonia
Era quando mensagem chegava
Logo, logo encontrou
Amigos de faculdade
namorados bem antigos
Que não via desde a mocidade
E as fotos foram curtindo
Cutucadas evoluindo
E privas de Wattzap
Grupos Foram criados
Sendo “administrador”
De tudo que é assunto
Até do que já passou
Cuidava de atualizar
E fotos também postar
De tudo que era “pudor”
Se a panela ia pro fogo
Ou roupa ia passar
O #partiu colocava
E cuidava de avisar
Lembrando de curtir
Os comentários “dalí”
E quem fosse comentar
Seus problemas eram públicos
De muita divulgação
Sua família em reclame
Com a grande exposição
Tudo que ocorria
Pro “FACEBBOK” iria
Pra ganhar mais proporção
Indireta era o que tinha
E o que se observava
E outras que estragava
Toda boa relação
Com amigos do coração
Que antes conservava
A escrita foi mudando
Ganhando abreviação
No seu trabalho o seu chefe
Logo te deu demissão
Por abreviar o que fazia
Divulgar o que acontecia
E por falta de concentração
"Restegui" amor
'Restegui" curtição
Sem saber o significado
Foi grande a aplicação
De “Memes” virtual
falando de bem ou mal
Só pra dá exposição
Quando necessitava
Ficar sem o celular
Suas mãos logo coçavam
Sem saber se controlar
Como se parte do corpo faltasse
Ou talvez não respirasse
Sem o aparelho portar
Dormir virou problema
E as horas indefinição
A noite parecendo dia
E o dia escuridão
Só tinha sonolência
E não mais a resistência
Pra exercer a profissão
E por ai foi indo
Sua vida destroçada
O marido não aguentou
E os filhos pegaram a estrada
Logo veio o divórcio
E acabou o consórcio
De uma família abençoada
E por ai se finda
Essa minha colocação
Lembrando que tudo na vida
Deve ter moderação
Pra de fato ser usado
E muito bem aplicado
Sem causar destruição!
Fim!
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